Pasta desenvolveu ações que facilitaram o acesso ao crédito e incentivaram mais investimentos para o país
Nesta quarta (15.12), a Agência de Notícias do Turismo inicia uma retrospectiva do que foi desenvolvido pelo Ministério do Turismo para o setor durante todo o ano de 2021. Abrindo a série, vamos falar sobre as ações e políticas promovidas pela Secretaria Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões (SNAIC) na busca de avanços para toda a cadeia turística. Entre elas, estão o lançamento do Portal de Investimentos, a ampliação no número de financiamentos pelo Fungetur e mudanças no novo Mapa do Turismo, que ampliou a representatividade dos municípios brasileiros.
Com o intuito de reunir um portifólio digital de projetos no setor de turismo, aproximando investidores, empreendedores e o poder público, a Pasta lançou em junho deste ano, o Portal de Investimentos do Turismo. A ação tem o objetivo de, a partir da divulgação de oportunidades, fomentar investimentos privados e estimular novos negócios e parcerias público-privadas. Até o momento, mais de 60 projetos já estão cadastrados na plataforma podendo gerar mais de 121 mil empregos diretos e indiretos no setor, além de renda e desenvolvimento para toda uma população.
“Estamos trabalhando incansavelmente, em parceria com outras áreas do governo federal, para atrair mais investimentos para o Brasil em nosso setor. É primordial que divulguemos o nosso país também para o investidor, que poderá acompanhar as oportunidades de negócios que o Brasil tem a oferecer. Essa é apenas uma das iniciativas que estamos realizando para o desenvolvimento de todo o nosso setor”, disse o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
Além de atrair investidores, a SNAIC alterou as regras do Mapa do Turismo Brasileiro, autorizando os municípios a atualizarem sua situação ou se cadastrarem na plataforma a qualquer momento. Anteriormente, os gestores só poderiam fazer isso a cada dois anos. Segundo o Ministério do Turismo, a alteração dará maior representatividade às cidades brasileiras, em especial nesse momento de retomada das atividades turísticas, onde mais do que nunca as políticas públicas deverão ser precisas para contribuir para a recuperação econômica de nosso país.
Também cabe registrar os avanços no Fundo Geral do Turismo (Fungetur). Realizados para facilitar o acesso ao crédito, a suspensão de pagamentos por até 8 meses e o fim do limite de faturamento para contratação do Fungetur, via Caixa Econômica Federal. Estás medidas ampliaram o número de financiamento em 19%. O fundo ultrapassou o número de 4 mil empreendimentos atendidos em todo o país, resultando na preservação de quase 40 mil empregos diretos em todo o setor. A maior parte dos contratos assinados (97%) teve como objetivo o acesso a recursos para capital de giro, dinheiro necessário para bancar o funcionamento de uma empresa.
“Nós, da Secretaria Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões; estamos empenhados em gerar emprego e desenvolvimento através de investimentos privados e de facilitar o acesso ao crédito pelos empresários do setor e ajustar as políticas do turismo nacional aos gestores. Continuaremos em 2022 dando suporte aos empreendimentos turísticos e trabalhando em prol dos investimentos e do desenvolvimento do nosso país. Contem com a gente”, declarou a secretária Débora Gonçalves.
MOBILIDADE – O ano também foi marcado pelas ações de mobilidade e conectividade turística, no âmbito do Fórum de Mobilidade Turística (Mob-Tur). Em novembro, o grupo se reuniu para propor um plano que auxilie o mapeamento, diagnóstico e proposições referentes aos transportes rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo, com ênfase no turismo. Além disso, a expectativa é de que a proposta contemple ações de infraestrutura e pontos de apoio, regulação, iniciativas de fomento, bem como a integração multimodal.
Em junho, a Pasta já havia criado um Grupo Técnico para desenvolver pontos de apoio aos viajantes e caravanismo. O GT discutiu, entre outros assuntos, tributação, legislações, desenvolvimento econômico local, além do mapeamento de pontos turísticos que possuem áreas de apoio a estes viajantes. Uma das primeiras ações do colegiado foi identificar quais áreas dentro do governo federal poderão atender às exigências identificadas pelo Ministério do Turismo, que possam atender o segmento. A intenção, ainda, é que sejam apresentadas as ações que serão realizadas por cada área do MTur e que possa se fazer um estudo da atividade, observando o seu impacto no mercado turístico do país.
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