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EUA mudam regras para voos do exterior e flexibilizam triagem de brasileiros

De máscara, comissária de bordo instrui passageiros dentro de avião em meio à pandemia do coronavírus - Foto: Divulgação

Voos com origem no Brasil e destino nos Estados Unidos estavam restritos desde (28) de maio por causa da pandemia de coronavírus

Mesmo ainda estando em meio à pandemia do novo coronavírus, o governo dos Estados Unidos decidiu acabar com a necessidade de exames em passageiros de voos internacionais e com os procedimentos estabelecidos para turistas que estiveram em determinados países, como o Brasil.

De acordo com um comunicado divulgado nessa quarta-feira (9) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, em inglês), a partir desta segunda-feira (14) os passageiros oriundos de viagens ao exterior deixarão de passar por exames de saúde com base em sintomas ao chegarem nos aeroportos norte-americanos.

Além disso, o governo também acabou com a obrigatoriedade de passageiros do exterior ou que estiveram recentemente em certos países – incluindo o Brasil – de aterrissarem somente em um dos 15 aeroportos dos EUA destinados a esse grupo.

A decisão permite flexibilizar a entrada de brasileiros no país. Contudo, o comunicado não indica que brasileiros em geral possam viajar aos EUA. Vale ressaltar que apenas um pequeno grupo tem permissão para isso, como norte-americanos que vivem fora do país e portadores de certos vistos diplomáticos.

Motivos

O CDC afirma que a medida visa “ajudar a manter saudáveis os passageiros de voos internacionais”.

“A nova e mais eficaz estratégia foca na continuidade das viagens e no passageiro individual, incluindo educação pré-partida e pós-chegada, esforços para desenvolver uma potencial estrutura de testes com parceiros internacionais, e resposta à doença”, disse a agência.

O comunicado do CDC informa ainda que a “estratégia condiz com a fase atual da pandemia e, de maneira mais eficaz, protege a saúde do povo americano”.

Para os EUA, as análises médicas em questão “têm eficácia limitada porque as pessoas com Covid-19 podem não ter sintomas ou febre no momento do exame, ou apenas sintomas leves”.

Com isso, a agência norte-americana alegou que o governo decidiu mudar a estratégia para priorizar “outras medidas de saúde pública para reduzir o risco de transmissão da doença relacionada a viagens”.

Como é hoje

Atualmente, devem passar por exames todas as pessoas que chegam de ou estiveram há até 14 dias no Brasil, China (com exceção de Hong Kong e Macau), Irã, Espaço Schengen (26 nações europeias que mantêm a livre circulação entre si), Reino Unido (com exceção de territórios ultramarinos fora da Europa) e Irlanda. Além disso, esses turistas só podem aterrissar em um dos 15 aeroportos determinados para isso.

O Airlines for America, grupo que representa as companhias aéreas American Airlines, Delta Air Lines e United Airlines, acredita que não faz mais sentido continuar examinando os passageiros.

Para os membros da aliança, o motivo é o número “extremamente baixo” de passageiros que foram diagnosticados como “potencialmente com um problema de saúde”.

De acordo com um documento obtido pela agência de notícias Reuters, dos cerca de 675 mil passageiros examinados nos 15 aeroportos do país, menos de 15 foram diagnosticados com Covid-19.

CNN/Reuters

 

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