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Google vai veicular notícias com acesso aberto em nova ferramenta

Logotipo do Google é exibido dentro de um prédio de escritórios em Zurique, Suíça.

Serviço deverá estar disponível no Brasil até o fim do ano

O Google anunciou uma nova ferramenta por meio da qual veículos jornalísticos parceiros poderão disponibilizar para acesso gratuito notícias pelas quais cobram de forma aberta. O serviço deverá ser lançado no Brasil até o fim do ano. A previsão é que outros países, como Alemanha e Austrália, também tenham a novidade ainda em 2020.

O novo produto será incluído no agregador de notícias da empresa, o Google News. Nele aparecerão seções específicas para cada um dos veículos convidados para a parceria. Cada um destes escolherá quais conteúdos deixarão de ter a limitação de acesso pago (ou paywall na linguagem técnica em inglês).

Cada empresa parceira será remunerada pelo conjunto de notícias que decidir disponibilizar. A forma de remuneração não foi divulgada pela companhia, mas irá variar conforme cada acordo e diferentes arranjos.

Além de ler as notícias, o usuário poderá marcá-las (ou favoritar, no termo utilizado pelo Google) para que possa receber as atualizações daquele veículo.

O serviço será incluído também nas recomendações para o sistema operacional Android, controlado pelo conglomerado. As matérias serão disponibilizadas em uma seção do Android chamada discover, onde são mostrados outros tipos de informação, como previsão do tempo.

Segundo a diretora de Parcerias de Produtos de Notícias para a América Latina do Google, Andrea Fornes, a iniciativa dá seguimento a um conjunto de projetos da companhia de construção de iniciativas conjuntas com as empresas jornalísticas.

“Não é a primeira vez que remuneramos os publishers [termo em inglês utilizado por plataformas para se referir a produtores de conteúdo]. O projeto Webstories foi um exemplo. O Google remunerou também para produzir conteúdo de áudio para seu assistente. Este produto é mais um passo importante para continuar apoiando empresas de mídia. E fidelizar o usuário”, comenta Andrea Fornes.

EBC

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