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Aviação no Brasil calcula 40% menos receita e 61 mil demissões em 2020

Aviação comercial brasileira deve perder US$ 7,7 bilhões em 2020 - Foto: Divulgação

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) atualizou sua análise do impacto nas receitas da pandemia de COVID-19 no setor global de transporte aéreo. Devido à severidade das restrições de viagens e à recessão global esperada, a IATA agora estima que as receitas de passageiros da indústria podem despencar US$ 252 bilhões ou 44% abaixo dos números de 2019. Este é um cenário em que severas restrições de viagem duram até três meses, seguidas de uma recuperação econômica gradual no final deste ano

A análise anterior da IATA de uma perda de receita de até US$ 113 bilhões foi feita em (5) de março de 2020, antes dos países ao redor do mundo introduzirem amplas restrições de viagens que eliminaram amplamente o mercado internacional de viagens aéreas.

Mais de 61 mil empregos diretos devem ser perdidos neste cenário e, levando em consideração os indiretos, mais de 223 mil brasileiros serão demitidos em 2020, em decorrência da crise do covid-19.

“O setor aéreo enfrenta sua crise mais grave. Dentro de algumas semanas, nosso pior cenário anterior parece melhor do que nossas estimativas mais recentes. Mas, sem medidas imediatas de alívio do governo, não restará uma indústria em pé. As companhias aéreas precisam de US$ 200 bilhões em suporte de liquidez simplesmente para fazê-lo. Alguns governos já avançaram, mas muitos mais precisam seguir o exemplo ”, disse o diretor geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac.

O Brasil está os países latinos mais impactados no setor de aviação nesta crise sem precedentes na história do Turismo. No momento, o País, ao lado do México, são os únicos com voos domésticos pontuais que podem ser considerados pela Iata. Internacionalmente os voos são remotos na América Latina. Com as aeronaves em terra, os prejuízos são enormes.

O VP ainda afirmou que não sabe até onde a crise vai, mas, como outras autoridades já previram, ela já é maior do que a causada pelo Sars e a H1N1. “A conectividade aérea internacional entre os países da América Latina estão em praticamente zero. No panorama doméstico, Brasil e México, os maiores países da região, operam voos domésticos pontuais”, resume Cerda.

Recuperação mais lenta

A análise mais recente prevê que, nesse cenário, restrições severas às viagens sejam levantadas após três meses. A recuperação da demanda de viagens no final deste ano é enfraquecida pelo impacto da recessão global sobre empregos e confiança. A demanda anual de passageiros (receita de passageiros-quilômetro ou RPKs) diminui 38% em relação a 2019. A capacidade da indústria (assento-quilômetro oferecido ou ASKs) nos mercados doméstico e internacional diminui 65% durante o segundo trimestre encerrado em (30) de junho em comparação com o período do ano anterior, mas nesse cenário se recupera um declínio de 10% no quarto trimestre.

 

 

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