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Turismo

Visto para EUA volta a ser exigido no Brasil em abril de 2025

Cidadãos americanos, canadenses e australianos precisarão de visto para entrar no Brasil por portos, aeroportos ou fronteiras terrestres - Imagem: Divulgação

Brasil exigirá vistos para turistas dos EUA, Austrália e Canadá em 2025

A partir de (10) de abril de 2025, turistas dos EUA, Canadá e Austrália precisarão de visto para entrar no Brasil. A decisão, que foi prorrogada por um ano, visa aplicar o princípio da reciprocidade e já enfrenta resistência do setor de turismo por possíveis impactos negativos.

O prazo final foi anunciado pelo governo brasileiro no dia 9 de abril de 2024, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um decreto prorrogando a isenção de vistos por mais 365 dias. Desta vez, não há sinalização de um novo adiamento, o que significa que o visto voltará a ser obrigatório após essa data.

A medida, que deveria ter entrado em vigor em 1º de outubro de 2023, foi adiada sucessivas vezes devido a problemas de atendimento e pressão de representantes do setor turístico. O Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, explicou que a exigência do visto visa equilibrar as relações internacionais, já que brasileiros ainda precisam de visto para ingressar nesses três países.

Para minimizar os impactos, o governo implementou o sistema de visto eletrônico, que pode ser emitido em até 24 horas e custa US$ 80,90, com validade de 10 anos. Turistas interessados podem acessar o site oficial (https://brazil.vfsevisa.com/) para mais informações e esclarecimentos sobre o processo.

O setor do turismo tem se posicionado contra a medida, argumentando que a exigência de visto pode reduzir o fluxo de visitantes estrangeiros no Brasil. A decisão do presidente Lula revoga a isenção unilateral de vistos implementada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que havia suspendido a exigência para esses países.

O governo afirma que entre os seus objetivos está a minimização dos impactos negativos no turismo doméstico, mas a medida já gera preocupações entre empresários e profissionais do setor.

Alessandra Lontra

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