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Dez cuidados que restaurantes devem ter em tempos de coronavírus

Cozinha de restaurante (Foto: Reprodução/Pixabay )

Setor estima perdas de até 30%. Limpeza e atendimento estão entre as principais preocupações, mas a oportunidade de iniciar (ou melhorar) o delivery não pode ser ignorada

Desde a declaração de pandemia da COVID-19, transmitida pelo novo coronavírus, todo mundo tem encontrado formas de tentar se adaptar a uma nova rotina. Muitas empresas aderiram ao home office e a orientação em muitos países é evitar sair de casa.

Com isso, o movimento em bares e restaurantes deve diminuir, sendo necessário aproveitar ao máximo cada visita recebida nesse período. As perdas estimadas para o setor são de até 30%.

Apesar disso, é importante manter a serenidade e evitar a propagação de notícias falsas, que podem alarmar funcionários e prejudicar ainda mais o negócio.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) desenvolveu uma cartilha para orientar donos de estabelecimentos comerciais sobre como lidar nesses momentos. Aqui está o resumo das principais informações e também outras informações obtidas com a ajuda de Simone Galante, fundadora da Galunion Consultoria para Foodservice.

Confira:

1. Converse com funcionários: reforce a importância de seguir os procedimentos de higiene na cozinha, salão e escritório. Se algum deles tiver algum sintoma de gripe ou resfriado, dispense.
Não esconda nada, mas fale também sobre a importância de manter a calma e de não acreditar em todas as notícias que são recebidas. A transparência é fundamental nesse momento.

Aplicar álcool gel nas mãos é uma das formas de prevenção (Foto: Reprodução/Pixabay)

2 – Oriente sobre lavar as mãos (e dê condições para isso): esse é um dos procedimentos mais importantes. Cuide para que todos os funcionários estejam cientes disso e certifique-se de abastecer as pias com água, sabão, papel-toalha e álcool gel 70%.

3 – Disponibilize álcool gel em diversos locais no ambiente: mantenha frascos para clientes e funcionários perto do bufê de comida. Deixe também no caixa, pelo manuseio do dinheiro, e à disposição dos garçons, que não podem lavar as mãos com frequência.

Coloque álcool gel nas proximidades do bufê (Foto: Agência Brasil)/Divulgação

4 – Redobre a atenção na higienização de pratos, copos e talheres: o funcionário encarregado de manipular utensílios sujos deve utilizar luvas, principalmente ao retirar restos de alimentos. A equipe também deve ser orientada a lavar bem as mãos antes de ofertar pratos e talheres limpos para o cliente – quanto menos contato, melhor. O procedimento deve ser mostrado ao cliente. É preciso demonstrar que o restaurante se preocupa com a limpeza do ambiente. O indicado é colocar os talheres em saquinhos de papel e não em uma bandeja para que o próprio cliente retire. Os itens só devem ser colocados sobre a mesa na hora do serviço.

5 – Mantenha o ambiente arejado: certifique-se de que o ambiente da cozinha e do salão estejam bem ventilados. Verifique se o ar-condicionado está com os filtros limpos e a manutenção em dia.

6 – Mude a frequência da limpeza: mantenha sempre alguém na função de limpeza e deixe isso visível para o cliente. Mesas, utensílios, quiosques – tudo que o cliente e os funcionários tocam devem ser higienizados. Reforçando: é preciso mostrar, além de comunicar. Seja mais crítico também com cantos desorganizados que possam estar à vista do consumidor.

Considere aumentar o espaço entre as mesas (Foto: Reprodução/Pixabay )

7 – Individualize embalagens para viagem: tenha certeza de que os lacres funcionam e embale cada tipo de alimento separadamente para ter uma percepção ainda maior de limpeza e organização.

8 – Reorganize a casa: quando for um restaurante de serviço completo, com serviço de mesa, repense o espaço entre cada móvel. Reavalie também o uso de mesas comunitárias.

9 – Incremente (ou inicie) o delivery: se você já entrega refeições, veja se consegue pensar em uma forma de deixar as embalagens mais atraentes. Se ainda não faz delivery, considere a comunicação via redes sociais, a principio, e uma entrega para clientes próximos, em residências e escritórios, pelo próprio time, a pé mesmo. É um bom início. “É possível aproveitar para realizar ações na área de influência para gerar demanda nas áreas do entorno ou um take away: o consumidor só passa para retirar, sem contato. É uma solução para quem ainda não tem o marketplace tentar reverter alguma coisa”, afirma Simone.

10 – Fluxo de caixa: investimentos ou gastos mais altos que estavam previstos para esse momento devem ser evitados. Adie reformas que não forem imprescindíveis ou novidades que possam esperar. Será necessário estocar o maior volume de capital possível para passar por esse período.

PEGN

 

 

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