Aos 22 anos, a estrela global mira carreira internacional e estreia no cinema em 2021
Quem vê a doce e meiga Cris, da novela Haja Coração, da Rede Globo, não imagina a profissional focada e empenhada que é Isadora Cruz, atriz que empresta sua imagem à personagem que encanta os telespectadores que acompanham a novela todos os dias. Isadora é paraibana, nascida em João Pessoa e, com apenas 22 anos de idade, já coleciona elogios dos diretores da emissora e produtores de cinema internacionais pelo trabalho árduo para deixar tudo perfeito para o telespectador. A atriz pode ser vista na reprise de Haja Coração, cujas cenas foram gravadas no Rio de Janeiro.
O sonho da carreira profissional de Isadora começou em Miami. Aos seis anos de idade, a família se mudou para lá e teve o seu primeiro contato artístico por meio das aulas de ballet. Em 2002, ela retornou à capital paraibana e seguiu com as aulas, mas desta vez, apostou na dança contemporânea e jazz. Aos 16 anos, se mudou para Paris, na França, onde estudou cinema local na Universidade de Sorbonne e atuou na Cours Florent, escola de formação de atores bastante renomada na Europa. Em 2016, após finalizar a temporada de estudos na França, Isadora foi escalada para seu primeiro trabalho na televisão. “Me vi muito feliz e realizada por fazer parte do elenco de uma novela das 19h, na Globo. Estava apenas começando a minha carreira e foi minha primeira personagem de verdade, que me trouxe muitos aprendizados”, conta Isadora.
Para ela, o carinho e ensinamentos que recebeu dos colegas de trabalho foram essenciais para cumprir o primeiro papel na TV. “Participar de ‘Haja Coração’ foi um marco na minha vida e superou positivamente minhas expectativas. A experiência foi maravilhosa, diferente de muitos relatos que ouvia sobre essa indústria. Todas as pessoas que estavam ao meu redor, desde o elenco até os figurinistas, estavam dispostas a ajudar. Fiz muitas amizades, aprendi bastante e hoje só tenho admiração por todos os profissionais da emissora”, celebra.
Carreira internacional – Após as gravações da novela, Isadora se mudou para os Estados Unidos com a família e investiu de vez na carreira internacional. Neste período, ela gravou dois filmes. Um deles é o longa holandês “Men at Work – Miami”, de Johan Nijenhuisque, que estreou em janeiro deste ano nos cinemas do país e alguns dos Estados Unidos. Isadora faz uma participação como uma vlogueira nesta comédia romântica. O segundo filme da carreira de Isadora é de terror. Em “The Mad Hatter”, da distribuidora americana Blue Fox Entertainment e dirigido por Catherine Devaney, ela vive a jovem Chelsey. Na história, um professor oferece a quatro alunos créditos extras para passarem algumas noites na mansão mal-assombrada ‘Chapeleiro Maluco’ para um experimento psicológico que se transforma em um pesadelo sobrenatural. O filme tem previsão de lançamento no primeiro semestre de 2021.
Pandemia – Por conta da pandemia da covid-19, Isadora passa o período com a família, em João Pessoa, e aproveita o período para fazer um trabalho de acompanhamento e coaching virtual oferecido pela Rede Globo. As aulas acontecem semanalmente com Cris Moura, preparadora de destaque da emissora.
Ainda sem previsão certa para voltar para os Estados Unidos, ela aproveitou o tempo na Paraíba para fazer um trabalho voluntário. Sem cobrar cachê, ela posou para a nova coleção da ONG Milagre Sertão, que ajuda famílias carentes no interior do Estado. “Fico muito feliz e privilegiada em poder contribuir com os propósitos da ONG a partir do meu trabalho. A Paraíba é minha terra, cheia de belezas naturais, de um povo digno, forte e que tem minha total admiração. Os paraibanos são um povo naturalmente alegre, amoroso, gentil e que enxerga beleza nas pequenas simplicidades da vida, nada mais gratificante ajudar a nossa gente que precisa. Não é só um dever pra mim, mas uma honra”, pontua.
A atriz acredita no poder do ensaio para impactar as pessoas e gerar uma mudança positiva no Estado. “Esta ação pode conscientizar ainda mais as pessoas, incentivando-as a perceberem o poder que têm nas mãos de mudar vidas, seja por meio de doações, se tornando voluntário ou até mesmo compartilhando com outras pessoas”, conta. “Às vezes, não percebemos que o que temos de mais valioso para dar é o nosso tempo, então, independente do seu poder econômico, todos nós podemos ajudar e transformar a nossa sociedade aos poucos. É um convite para contribuir com um mundo mais justo e igual”, declara Isadora.
Assessoria