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Grupos de Folclore Popular de Pombal são reconhecidos como patrimônio cultural imaterial da PB

Festa do Rosário, em Pombal (PB) - Foto: Divulgação

A autoria da Lei nº 12.088 é da deputada estadual Pollyanna Dutra e foi sancionada nessa quinta-feira (14) e publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial do Estado

Os grupos de Folclore Popular do município de Pombal, no alto Sertão da Paraíba: Irmandade do Rosário, Pontões, Congos e Reisado foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Paraíba. A lei foi sancionada pelo Governador da Paraíba, João Azevedo nesta quinta-feira (14) e publicada hoje, sexta-feira (15), no Diário Oficial. A deputada estadual Pollyanna Dutra é a autora da lei de nº 12.088, que destaca e reconhece a importância desses grupos culturais, que até hoje persistem e carregam consigo toda a história do Brasil Colônia e da influência afro-brasileira em Pombal e na Paraíba.

Deputada estadual Pollyanna Dutra

“A Festa do Rosário de Pombal, tradição que se mantém no município desde 1895, ou seja, há 126 anos, é também o momento da reunião de diversos grupos que carregam a história e a cultura do município e do Estado da Paraíba. Pelo menos uma vez por ano, ocupam as ruas e as praças centrais pombalenses a Irmandade do Rosário e os grupos Pontões, Congos e Reisado, trazendo consigo as marcas de um passado de resistência, fé e luta da população local”, destacou a parlamentar, na justificativa da sua matéria.

Pombal foi o primeiro núcleo de colonização do Sertão da Paraíba e a resistência desses grupos culturais demarca a relevância dessa história, conforme Dutra. “Esses grupos são remanescentes de africanos e são movimentos que foram trazidos da África por negros convertidos. Eles, ao longo dos anos, por meio dos grupos, faziam filantropia e utilizavam o dinheiro para libertar negros escravizados e amparar famílias desassistidas. Essa é apenas uma parte dessa rica história que, ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que tem características barrocas e completou 300 anos em 2021, preserva uma cultura, uma história que precisa ser contada à Paraíba. São mais de 300 anos da nossa igreja e mais de 120 anos desses grupos, que demonstram a riqueza que nossa terra carrega”, explicou Pollyanna.

“Essa é uma relíquia que temos que preservar. Como filha da terra, como sertaneja, como paraibana, vejo a importância de destacar a relevância desses grupos culturais e de tudo que está arraigado nesta terra, que não podemos deixar o vento levar. Fico muito feliz em poder homenagear e mostrar à Paraíba o que esses grupos representam para nós. História linda que temos a contar a todo o Estado. Eu não poderia deixar de homenagear esses grupos tão importantes, sobretudo neste ano, em que comemoramos os 300 anos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário”, finalizou.

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