Assunto será abordado em uma das palestras da Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos, promovida pelo Sebrae Paraíba. Este ano, evento será totalmente digital
O que vai acontecer com a sociedade depois que acabar a pandemia provocada pelo coronavírus? Essa é uma pergunta que muitas pessoas devem estar se fazendo atualmente, buscando entender a realidade e refletir sobre como será o futuro. Para contribuir com esse debate, especialmente no universo do empreendedorismo, a Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos (FINCC), evento realizado pelo Sebrae Paraíba, vai promover palestra com o tema “Normalidade e (In)sanidade – A Sociedade Pós 2020”.
Em sua segunda edição, o evento, que conta com o apoio do Governo do Estado e a parceria da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco, será realizado de maneira totalmente digital, entre os dias 4 e 10 de maio, como forma de contribuir com as discussões que são pertinentes e importantes para esse momento de dificuldades e transformações.
Conforme a programação, a palestra que vai abordar as perspectivas e os possíveis cenários para a sociedade depois da pandemia será ministrada pelo empreendedor, professor e fundador do Coletivo Porto Alegre Inquieta, César Paz. Segundo ele, após esse período, as transformações enfrentadas pela sociedade serão profundas.
“O impacto pós 2020, ou pós-pandemia, ele não é só uma crise gigantesca que nós estamos passando com reflexos na economia. Ela tem outras dimensões mais profundas na transformação da sociedade e do seu modelo de organização, com um reflexo natural também na transformação das pessoas e das suas conexões com essa nova sociedade que vai nascer, certamente transformada a partir do impacto que esse processo todo de discussão, medo e reflexão causa”, explicou.
Ao fazer a conexão desse novo momento da sociedade com a economia criativa, César Paz pontuou que ela será fundamental para o futuro. “Os problemas complexos desta nova sociedade são dependentes diretamente das soluções criativas e coletivas, em que a autoria perde um pouco a importância e o protagonismo em favor de um pensamento coletivo, que tem como base a criatividade”, explicou.
Ainda falando sobre economia criativa, o professor e empreendedor destacou a importância desse conceito para a construção de novas soluções. “A forma de se reproduzir sempre aquelas coisas que davam certo não funciona mais. A partir do momento em que a gente entende a complexidade dos problemas, essa nova construção passa a ter como base, como matéria-prima, o pensamento criativo e a empatia. Quando nós falamos de economia criativa, é lógico que estamos falando de determinadas indústrias, segmentos e formas de fazer, mas na origem desse conceito da economia criativa está exatamente isso, a capacidade de usar o pensamento criativo para não reproduzir mais as fórmulas, mas sim construir novas soluções”, enfatizou.
A FINCC – Conforme a organização do evento, a programação desse ano da Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos contará com 14 palestras técnicas, 24 palestras de casos de sucesso de pequenos negócios, além de shows culturais, lançamentos de livros, desfiles, workshops e muitas promoções.
Todos os segmentos de economia criativa serão contemplados, como artesanato e arte popular, artes visuais, audiovisual e cinema, design, música, teatro, circo, literatura, games, arquitetura, moda, museus, comunicação, publicidade, websites e startups. As inscrições para os interessados em expor no evento tiveram início no último dia 8 e se estenderão até o próximo dia 20. Elas podem ser feitas através do site do Sebrae, no link https://loja.sebraepb.com.br/loja/evento/2038966.
Mais informações sobre o evento também estão disponíveis no endereço https://fincc.com.br/.