A União Europeia pode manter as fronteiras da zona de Schengen fechadas por conta da pandemia de coronavírus. A ideia veio após o presidente da França, Emmanuel Macron, ter levantado a possibilidade de que os países que compõe a zona permaneçam fechados por mais seis meses.
Durante uma videoconferência na sexta-feira passada com sindicatos, Macron disse que a ideia está sendo considerada pelos membros de Schengen, de acordo com relatos da mídia francesa. A razão que ele deu foi o fato de que a pandemia está evoluindo em um ritmo diferente em todo o mundo e “não afetou todos os países ao mesmo tempo”, segundo matéria publicada pela Forbes. Portanto, a implicação é de que a Europa precisa se proteger da ameaça representada por viajantes provenientes de países de alto risco, como Estados Unidos, por exemplo.
A zona de Schengen abrange 26 países ao todo, sendo 22 deles os países-membros da União Europeia, junto com Liechtenstein, Noruega, Suíça e Islândia. O bloco diz que a paralisação da fronteira reduziu o tráfego de passageiros aéreos no bloco a quase zero. Os únicos voos em operação são principalmente para carga e repatriamento. Dos países que compõe o bloco econômico, a Irlanda foi o único país a não implementar o fechamento de fronteiras.
A decisão tomada anteriormente limitou o acesso aos passageiros aos países que compõe a União Europeia, com exceção aos que fossem residentes da zona Schengen, mas também aqueles que possuíssem razões essenciais para viajar, bem como médicos, diplomatas e trabalhadores – além do passageiro em trânsito. Se estendida, o fechamento de fronteira será prolongado até meados de setembro.