Setores de turismo, bares, restaurantes e hospedagens, cobram flexibilização em relação às medidas impostas pelos decretos municipal e estadual, com toque de recolher, para evitar agravamento nos casos de Covid-19 no estado
Representantes dos setores de transportes, bares, restaurantes e hospedagens realizaram um protesto, na manhã desta segunda-feira (15), em frente à granja Santana, residência oficial do governador da Paraíba, em Miramar, em João Pessoa. A manifestação cobrava uma flexibilização em relação às medidas restritivas, impostas pelos decretos estadual e municipal, para conter o avanço da Covid-19 no estado.
O secretário de turismo de João Pessoa, Daniel Rodrigues, também diretor de uma rede de hotéis, contou a reportagem que se reuniu com o Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação de João Pessoa (Seha), com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel – PB) e com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Paraíba (ABIH-PB), antes da publicação do decreto, mas que, neste momento, não foi informado sobre as manifestações.
A movimentação teve início na Avenida Beira Rio e seguiu em direção ao Centro, passando pelo Parque Sólon de Lucena. Sindicalistas e trabalhadores pediram que os bares e restaurantes possam receber clientes até o horário próximo do toque de recolher, por volta das 22h, mesmo que não seja permitida a venda de bebidas alcoólicas, como as lanchonetes, por exemplo.

Em relação ao setor de hospedagem, um dos pedidos é a liberação do uso das praias durante a semana, de segunda a sexta, e que as pessoas possam levar o próprio guarda-sol para permanecer na areia.
“A decisão sobre o decreto não foi nossa. Nós apresentamos a proposta, formulada por todos os sindicatos, aos gestores, mas é preciso pesar a situação da Covid-19 em João Pessoa e na Paraíba. Eu também fui afetado pela pandemia, mas precisamos entender a real situação da pandemia aqui. Os leitos de UTI estão em estado de pré-colapso. Precisamos ser responsáveis com isso”, ressaltou Daniel.
G1