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Iphan conclui obras de requalificação nas ruínas da Igreja de São Bento (AL)

Ruínas da Igreja de São Bento, em Maragogi (AL), foram requalificadas. Crédito: Divulgação

Registrada como sítio arqueológico pela autarquia do MTur, monumento será entregue à população no dia 11 de novembro

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, concluiu as obras de requalificação das ruínas da Igreja de São Bento, em Maragogi, no estado de Alagoas. Registrado como sítio arqueológico pelo Iphan por sua monumentalidade e rica variedade de artefatos arqueológicos preservados, o local será entregue à população no dia 11 de novembro, a partir das 5h30, com a celebração de uma missa ao alvorecer.

Quem visita as ruínas da Igreja de São Bento se depara com uma paisagem de tirar o fôlego, delineada pela combinação do ocre das pedras centenárias contrastando com o azul turquesa do mar ao fundo. Construída no século XVII, a igreja é um testemunho histórico da ocupação religiosa em território alagoano no período colonial. A edificação entrou em processo de arruinamento na década de 1970. Ainda assim, de lá pra cá, tornou-se ponto turístico da região e atrai visitantes pela combinação das belezas naturais com as memórias afetivas da comunidade local.

Os investimentos da ordem de R$ 585 mil, com recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, contemplaram o escoramento estrutural da edificação, a limpeza do monumento, bem como a implantação de infraestrutura de acessibilidade. Realizadas entre janeiro e outubro deste ano, as intervenções reforçam a vocação turística do bem e garantem melhorias para os moradores da região que até hoje realizam cerimônias religiosas no local.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os investimentos para preservar os patrimônios do Brasil são fundamentais para resgatar nossa história e para as atividades turísticas locais. “A intervenção do Iphan é uma medida essencial para a manutenção da nossa memória como país. Além disso, entrega à população um ícone do turismo local, o que vai atrair visitantes e gerar emprego e renda para os moradores de Maragogi”, afirmou.

A presidente do Iphan, Larissa Peixoto, destacou a importância da obra. “Além de preservar o patrimônio, essa obra pode incrementar o turismo na região. Após as intervenções, as ruínas se consolidam como um atrativo cultural que complementa a beleza natural de Maragogi”, disse.

O superintendente substituto do Iphan em Alagoas, Sandro Gama, destaca que o projeto entregue à comunidade é a primeira etapa de outras duas pretendidas. “A de urbanização da área, com implantação de mirante e anfiteatro; e a de implantação do Memorial Caminho e Fé”, detalhou.

PATRIMÔNIO – A obra em Maragogi é mais uma de uma série de intervenções promovidas em Alagoas. A restauração da Casa de Jorge de Lima, no município de União dos Palmares, e da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Marechal Deodoro, também contam com recursos do FDD. O Fundo reúne recursos provenientes de condenações judiciais, multas e indenizações para a reparação de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Outras obras no estado também vêm sendo realizadas com investimentos do Iphan, como a requalificação urbanística do Largo de São Gonçalo, em Penedo; as requalificações do Largo da Igreja Matriz e do Largo da Igreja do Bonfim, em Marechal Deodoro; e a restauração da igreja de Nosso Senhor Bom Jesus dos Martírios, em Maceió. Ao todo, somam mais de R$ 16 milhões em recursos aplicados no Patrimônio Cultural de Alagoas.

MTur

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