Carregando...
Uncategorized

Fest Aruanda celebra participação feminina nesta edição comemorativa

Presença feminina no 15º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro - Foto: Divulgação

Na 15ª edição do Festival, mulheres integram o júri, estão entre as homenageadas e participam das mostras competitivas de curtas e longas

Representatividade é uma das palavras de ordem da edição do 15º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. Com a presença de mulheres no júri, entre as homenageadas e nas mostras, a participação feminina é a maior nos 15 anos de história do Festival e não deve parar de crescer.

“Temos mulheres que integram o júri nacional, duas cineastas homenageadas – Vânia Perazzo e Helena Solberg – e a presença feminina se estende por toda a programação. Tivemos o cuidado de olhar para isso, para a representatividade”, explica o curador do festival, Amilton Pinheiro.

De acordo com Amilton, a participação das mulheres vem crescendo a cada ano. “Procuramos ver a linguagem de cinema, quando nos deparamos com filmes de qualidade promovidos por mulheres, ficamos muito felizes. Não é uma cota, mas cinema feito por mulheres”, completa Amilton.

Diretoras – Entre as realizadoras paraibanas ele cita a diretora Ângela Gaeta do curta “Maracastelo Chegou”; Rayssa Prado, diretora do curta “A Pontualidade dos Tubarões”, e Kalyne Almeida, diretora do longa “Aponta Pra Fé – Ou Todas as Músicas da Minha Vida” que participam das Mostras Competitivas de Curtas e Longas “Sob o Céu Nordestino”. A obra de Kalyne também integra a Mostra Competitiva Nacional.

Kalyne aponta que a arte precisa romper com o patriarcado e destaca a importância do Fest Aruanda nesse processo. “Temos mulheres trans, negras e negros no júri. A partir do momento em que isso acontece, coloca-se mais subjetividade, pois traz pessoas que não estavam inseridas na cena. Elas têm um olhar baseado em suas construções simbólicas para fazer o julgamento dos filmes, a partir dos seus referenciais de vida”, acredita.

Kalyne lembra que sofreu preconceito, mas também muito incentivo para trilhar seu sonho de ser cineasta. Emocionada ela revela a motivação para continuar: “Sem cinema, eu não sei viver, falo com o coração aberto. Me encontro como pessoa. Sofro muito preconceito por ser mulher e principalmente do meu estado, Paraíba, mas estamos aqui para produzir cinema e assim o faremos”, reitera.

Assim como Kalyne, a diretora Raysa Prado também comemora o crescimento da presença feminina não só nas mostras, mas em todos os ambientes do festival, como os painéis. “Torna o ambiente diferente, outras temáticas aparecem, outra narrativa, outro jeito de direção. O cinema paraibano e brasileiro só tem a ganhar”.

“Todo lugar que a mulher ocupa de liderança é conseguido muito pela garra e esforço e ter uma estrutura que possibilite isso, como o Fest Aruanda, que teve um olhar atento, fez com que os filmes fossem olhados igualmente. As obras feitas por mulheres são incríveis e não têm nada que as diferencie em qualidade técnica e profissional de realizações masculinas”, diz.

O Fest Aruanda continua nesta quarta-feira (16) com mais debates e sessões, além da solenidade de encerramento presencial, na sala MACRO XE, do Cinépolis Manaíra, como parte da programação híbrida, novidade nesta edição 2020.

Serviço:
15° Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro
Data: 10 a 17 de dezembro de 2020
Site: www.festaruanda.com.br
Aruanda Play: https://aruandaplay.festaruanda.com.br/

Assessoria

Por favor, siga-nos e curta-nos:
Pin Share
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *