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Colaboração em rede fortalece empresas e impulsiona inovação na Paraíba

Colaborar em rede fortalece empresas, impulsiona a inovação e cria novas oportunidades para o turismo e os negócios - Foto: Ale Lontra

por Regina Amorim,

Por melhor que seja a gestão de uma empresa, ela não substituirá o clima amistoso e saudável que deve prevalecer entre as equipes e parceiros, baseado em valores humanos. Essa é a base do engajamento e da motivação, que estimula a confiança, a ética e a colaboração, contribuindo para o bem-estar dos clientes internos e externos.

Destaco o exemplo da Feira do Empreendedor, realizada de 21 a 23 de agosto, no Centro de Convenções de Campina Grande-PB. As equipes de trabalho operaram melhor porque interagiram em um ambiente de confiança mútua, comprometidas com a melhor entrega, por entender que havia um objetivo maior, uma trilha de oportunidades transformadoras, para as Micro e Pequenas Empresas, em toda a Paraíba.

Ter foco nos valores humanos, gera confiança nos negócios, retém talentos, fortalece equipes e parcerias, impulsiona investimentos e proporciona vantagem competitiva no mercado de atuação. A cultura da colaboração é desenvolvida quando valores éticos e humanos são colocados em prática, com reciprocidade.

A colaboração entre empresas são alianças estratégicas que podem acontecer pela proximidade de mercados, pela colaboração informal ou em um relacionamento comercial. Dentre as alternativas de colaboração, estão as alianças estratégicas de atuação em rede. Para as Micro e Pequenas Empresas a etapa mais importante da colaboração é a comercialização e a inovação. É com esse propósito que, na Arena de Turismo e Economia Criativa da Feira do Empreendedor, foi lançada a Rede PARAITURR – Associação Paraibana de Turismo Rural e a Rede PB ConectaTur, de Agências de Turismo e Receptivos da Paraíba. Outro exemplo de colaboração em rede foram as palestras sobre o Polo de Turismo de Experiência, sediado no SEBRAE-ES e o Polo de Economia Criativa, com sede no SEBRAE-SP.

Colaborar significa trocar informações, melhorar o desempenho das empresas de uma região ou setor específico.  Inovação é uma forma de combinar as coisas ou desenvolver um método de ampliar mercados. Quando as empresas estão em rede, as possibilidades são maiores, seja pela coerência das decisões, por desenvolver vantagem competitiva sustentável, pela integração e colaboração entre as empresas.

O melhor caminho para as soluções criativas em rede é perceber se os seus julgamentos em relação a qualquer questão estão limitando o seu entendimento. As crenças bloqueiam o aprendizado e geram conclusões precipitadas, sobre as oportunidades transformadoras disponíveis. O caminho para a inovação é principalmente o aprendizado, aceitar informações novas, ampliar resultados e conhecimentos. Esses ganhos são maiores quando as empresas estão em Rede.

A crença na escassez de recursos impede que as empresas possam compartilhar conhecimentos ou informações, ter acesso a todos os recursos. Redes Empresariais devem ser criativas, inovadoras e transformadoras. O medo da escassez de recursos afeta a capacidade de perceber alternativas que sejam baseadas na abundância. Só há confiança e autoconfiança das empresas em rede, quando se acredita na abundância da criatividade, do conhecimento, dos ativos culturais e da tecnologia, para inovar e se projetar no mercado.

Colaborar em rede, uns com os outros, estimula o auto crescimento e o crescimento dos outros. É um exercício contínuo de cocriação, para resolver problemas cada vez mais complexos, tais como, as questões ambientais, sociais e de governança, que apesar de serem exigências do século atual, para todos os negócios, também contribuem para as relações mais humanas, éticas e transparentes, que impactam positivamente na sociedade em que as empresas estão inseridas.

No século atual é preciso colaborar com o que somos capazes e a única maneira de percorrer esse caminho é começar em rede, que define como empresas colaboram e se relacionam para alcançar objetivos comuns, estabelecendo regras de tomada de decisão, responsabilidades e limites de atuação.  Quando um grupo de empresas atuam em rede, a criatividade compartilhada acontece de forma mais rápida para o desenvolvimento coletivo, cria possibilidades e insights, por meio da inteligência coletiva que cada grupo já carrega.

Regina Amorim – Foto: Divulgação

Regina Medeiros Amorim
Mestre em Visão Territorial e Sustentável do Desenvolvimento,
Pós-graduada em Gestão e Marketing do Turismo,
Gestora de Turismo e Economia Criativa do SEBRAE – Paraíba

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